
Araucaria angustifoliaAs informações genéticas contidas no DNA da araucária vão permitir aos cientistas um controle maior sobre o processo de reprodução da espécie. Técnicas avançadas de biotecnologia podem então ser usadas na produção de embriões vegetais, no congelamento dos mesmos e na clonagem em massa. A coordenadora do Laboratório de Biologia Celular de Plantas (Biocel) do Instituto de Biociências (IB) da USP, Eny Iochevet Segal Floh, ressalta a relevância do estudo. “Os dados gerados possibilitarão obter marcadores para o aprimoramento da técnica de micropropagação, que é a produção de milhares de clones a partir de uma única célula ou pedaço de tecido vegetal”, explica Floh.
A araucária possui cico de vida longo, podendo durar séculos. Entretanto, demora cerca de 15 anos para atingir a maturidade reprodutiva e a formação da semente pode levar até quatro anos. Essas características, somadas ao fato de sua madeira ter alto valor no mercado, exigem que medidas de preservação sejam tomadas imediatamente, usando ferramentas biotecnológicas para driblar o demorado processo natural de reprodução. “A clonagem in vitro, associada ao congelamento e à seleção assistida por marcadores moleculares, vem sendo incorporada aos programas de melhoramento genético de árvores” revela a pesquisadora.
Fonte: CIB
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