Cada vez mais cientistas voltam suas atenções para o desenvolvimento de plantas transgênicas que possam crescer em condições adversas. Características como resistência ao estresse hídrico (pouca disponibilidade de água) e a solos com alta salinidade poderiam permitir a agricultura desses organismos geneticamente modificados (OGM) em áreas em que atualmente essa atividade não é possível.

No estudo publicado no Plant Omics Journal (POJ) cientistas introduziram três sensores de sinalização da Arabidopsis thaliana, vegetal geralmente utilizado como organismo modelo, na cana-de-açúcar e os superexpressaram ao mesmo tempo. Isto resultou num incremento de 31% no conteúdo de potássio das variedades transgênicas plantadas. A avaliação também foi feita em cultura hidropônica, com um aumento de 35% no conteúdo do nutriente se comparado às espécies não transgênicas. Mesmo sob condições de pouca disponibilidade de potássio, a cana GM apresentou raízes mais longas, plantas com maior peso, e maior peso seco.
Fonte: CIB
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